Ao decidir contratar um profissional para trabalhar na área de metrologia, é raro encontrar alguém que já tenha tido contato com essa área. Por isso, integrar e treinar das pessoas é de suma importância para que se sintam parte da equipe (tanto em conhecimento quanto em condutas) e consigam desempenhar um bom trabalho. Continue a leitura do artigo a seguir e saiba mais sobre o tema!
A arte de capacitar pessoas em metrologia
Quando se contrata um profissional para atuar diretamente nas atividades de laboratório, é necessário aplicar testes de manuseio e procedimentos com os instrumentos de medição com que a pessoa irá trabalhar. Porém, isso se torna um pouco mais complicado ao contratar uma pessoa que vai atuar indiretamente, como, por exemplo, no setor comercial.
Você pode encontrar um baita vendedor, que domine muitas técnicas de vendas, mas que até o momento não atuou com metrologia. E então, como qualificar essa pessoa para que desenvolva as atividades de forma satisfatória na nova área de atuação?
Procure conhecer a pessoa
Além de saber o que fazer, precisamos usar as ferramentas certas. Por mais que você saiba bastante sobre metrologia para passar um treinamento completo, ou tenha algumas referências boas de artigos para indicar, será que um vídeo, atividade prática, ou deixar a pessoa pesquisar por ela mesma não seria mais efetivo?
Por isso é muito importante conhecer a pessoa que está entrando na equipe. Conversar é sempre uma boa opção na busca de entender como a pessoa vai se sentir bem e como será mais efetiva essa busca pelo aprendizado. Isso trará benefícios tanto para quem está chegando, quanto para a equipe, pois o caminho até o conhecimento será mais assertivo e, consequentemente, o resultado virá mais rápido.
Re-conheça a pessoa
Sempre que chega alguém novo na equipe, essa pessoa se sente naturalmente pressionada. Querendo ou não, há uma expectativa sobre ela por parte do líder, da equipe, da empresa, da família, dela mesma, e por aí vai.
A segunda dica é: tenha um acompanhamento constante do trabalho da pessoa. É claro que você não precisa estar o tempo todo elogiando ou criticando o trabalho, mas é muito importante que tenha uma periodicidade, justamente para dar um direcionamento.
Tenha cautela com o “tapinha nas costas”.
Algumas vezes a pessoa está indo bem no treinamento e até já está conseguindo realizar boas entregas mas, também é papel do líder fazer o acompanhamento correto que permita à pessoa estar em constante evolução.
O “tapinha nas costas” é aquele reconhecimento verbal em que você elogia a pessoa, mas não agrega em nada para continuidade do bom trabalho ou para que ela se sinta engajada em continuar evoluindo.
Imagine um colaborador que inovou em um relatório, deixando a informação mais clara, e agradou um cliente. Chegar até ele e dizer “muito bom, parabéns”, não agrega muito. Você precisa ser específico, explicar os impactos daquele trabalho e como influenciou o resultado da empresa. Isso fará com que a pessoa entenda a conexão e importância do trabalho dela.
Nestes momentos em que identificamos a qualificação sendo desenvolvida, precisamos sempre estar de olho na entrega de autonomia. Empoderar as pessoas, pode ajudá-las a se desenvolver ainda mais rápido. Um reconhecimento como: “Você fez um ótimo trabalho no relatório do cliente, vamos abrir um projeto para aproveitar essa inovação nos demais relatórios e setores e vou contar com você para executar esse importante trabalho”.
Além de enaltecer o trabalho excelente que a pessoa fez, você abrirá um leque de oportunidades, criando conexão entre o individual e coletivo. Além de trazer um senso de responsabilidade quando algo feito apenas para ele, a princípio, se tornará um padrão na empresa. Que legal, né?
Desenvolver pessoas é desenvolver autonomia
É importante considerarmos que, uma equipe mais desenvolvida, cria mais autonomia tanto para resolver problemas quanto para abraçar mais oportunidades. Isso torna a empresa mais veloz e mais apta para crescer.
Mas como todo trabalho com pessoas, é importante estar atento não só ao que a pessoa entrega, mas quem ela é. Conhecer as pessoas e competências, sejam elas técnicas ou não, pode trazer a tona habilidades que contribuem no ambiente de trabalho e que você nem esperava. Isso traz ganhos para todos.